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quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

NOTÍCIAS

Agencia Estado - 17/2/2009 17:07

Advogada brasileira deixa hospital em Zurique

A brasileira Paula Oliveira deixou o hospital de Zurique na tarde de hoje, depois seis dias internada, e agora irá se recuperar em sua casa, na periferia da cidade suíça de Zurique. A advogada evitou a imprensa e saiu pelo subsolo do hospital. Segundo seu pai, Paulo Oliveira, ela teria pedido para não ser exposta aos jornalistas. "Estou aliviado por ela estar saindo do hospital. É um problema a menos. Mas ela está chocada e ainda bastante traumatizada", afirmou Oliveira. Ele confirmou que ainda não há um plano para o retorno de Paula ao Brasil.


A advogada afirma ter sido atacada por três skinheads diante da estação ferroviária de Stettbach, na cidade suíça de Dübendorf, vizinha de Zurique. Ela também disse que estava grávida de gêmeos e que perdeu os bebês após o ataque. Fotografias mostravam a barriga e as pernas de Paula repletas de cortes, alguns deles formando as iniciais SVP, do Partido do Povo Suíço, principal sigla de extrema direita da Suíça. Porém, a polícia do país europeu apresentou seu laudo médico, concluindo que a advogada não estava grávida e alertando que privilegiaria a suspeita de que ela teria mutilado a si própria.


Promotoria suíça indicia brasileira e proíbe sua saída do país
BBC Brasil - 18/02/2009

A advogada brasileira Paula Oliveira, de 26 anos, foi indiciada pela promotoria pública de Justiça de Zurique "por suspeita de induzir as autoridades ao erro", segundo um comunicado divulgado nesta quarta-feira pelo órgão.

A promotoria também proibiu que ela deixasse a Suíça, suspendendo a utilização de seu passaporte.

"Esta medida garante que a mulher permaneça na Suíça o tempo que sua presença for necessária para o inquérito e todas as providências da investigação tiverem sido tomadas", afirma o comunicado.

Paula foi indiciada na terça-feira, dia 17, quando também foi solicitada a indicação de um advogado pelo Estado para defendê-la.

Na semana passada, a brasileira disse à polícia que foi agredida por um grupo de três neonazistas, que teriam feito cortes em seu abdômen e provocado o aborto de dois bebês.

Um legista do Instituto de Medicina Forense da Universidade de Zurique, entretanto, afirmou, depois de analisar exames feitos na brasileira, que ela não tinha estado grávida e que ela mesma poderia ter feito os ferimentos em seu corpo.

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BBC Brasil - 18/02/2009 09:14


Homens e mulheres cometem pecados diferentes, diz estudo

Luxúria é o mais comum entre homens, enquanto soberbo é o mais freqüente entre mulheres.

Um estudo realizado na Itália e confirmado pelo Vaticano mostra que a soberba é o pecado mais comum entre as mulheres, enquanto a luxúria é o mais freqüente entre os homens.

No lado masculino, a gula e a preguiça aparecem em seguida. Entre as mulheres, a inveja e a ira são também os pecados mais usuais.

A pesquisa foi baseada em uma análise de confissões de fiéis da Igreja Católica, realizada pelo padre jesuíta e professor Roberto Busa, de 96 anos. O resultado foi comentado pelo monsenhor Wojciech Giertych, teólogo pessoal do papa Bento 16, no jornal do Vaticano L'Osservatore Romano

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"Os homens e as mulheres pecam de maneira diferente", escreveu Giertych. "Quando olhamos os vícios do ponto-de-vista das dificuldades que eles criam, descobrimos que as experiências masculinas são bastante distintas das femininas."

Segundo o teólogo, essas diferenças se explicam por causa de contextos sociais distintos. "Eles geram hábitos diferentes, mas a natureza humana permanece a mesma", escreveu.

"A fraqueza humana pode purificar a fé se for admitida diante de Deus", afirmou Giertych.

Entretanto 30% dos católicos não consideram mais que a confissão a um padre é necessária - 10% deles acreditam ainda que o ato "atrapalha seu diálogo direto com Deus".

O sete pecados capitais - soberba, avareza, inveja, ira, luxúria, gula e preguiça - teriam sido apresentados no século 6 pelo papa Gregório e revisados por São Tomás de Aquino no século 17.

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REUTERS - 18.02.2009 15:2Cor do texto0

Egito diz que negociação entre facções palestinas foi adiada

CAIRO (Reuters) - A tentativa de reconciliação entre grupos palestinos mediada pelo Egito foi adiada para permitir que sejam realizadas mais consultas, informou a agência de notícias estatal egípcia Mena, nesta quarta-feira.
As negociações deveriam começar no dia 22 de fevereiro, mas a agência citou uma importante autoridade egípcia dizendo que o atraso será por um "breve período". A reportagem não deu mais detalhes.
Encerrar as divisões entre o Hamas e o Fatah, grupo do presidente da autoridade palestina, Mahmoud Abbas, é considerado fundamental para que seja conseguido o fim do bloqueio israelense na Faixa de Gaza, reforçado desde que o Hamas ganhou as eleições parlamentares em 2006.
Taher al-Nono, autoridade do Hamas, disse que o Egito adiou as negociações porque Israel recusou-se a concordar com uma trégua de 18 meses com o grupo islâmico.
O governo israelense decidiu, na quarta-feira, não suspender o bloqueio às fronteiras de Gaza até que o Hamas concorde em libertar o soldado Gilad Shalit, capturado pelo Hamas.
"O governo egípcio atrasou a sessão de diálogo por causa das recentes posições intransigentes de Israel em relação ao lançamento do período de calma", disse Nono à Reuters.
O Egito e o Hamas insistem que as negociações de troca de prisioneiros não devem ser ligadas a uma possível trégua. Mas o Hamas disse que vai aceitar a libertação de presos, incluindo Shalit, paralelamente a um acordo de trégua de longo prazo.
(Reportagem adicional de Nidal al-Mughrabi, em Gaza).



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